quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Curiosidade de buraco negro.

Boa tarde astrofísicos!


Acabei de ver um programa muito interessante, sobre buracos negros... é muito legal e completo!
Acessem o link: http://www.youtube.com/watch?v=-WPeeciMTTU


Aninha.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Cometa C/2012 S1 ISON!

Boa tarde astrônomos!

Um assunto que está gerando certa “polêmica” na astronomia, se assim posso dizer, é o cometa ISON, denominado como Cometa do Século.

Acessem este link para saber como observá-lo e quando: http://misteriosdomundo.com/cometa-ison-ja-pode-ser-visto-olho-nu-saiba-como-observa-lo.

Este outro link mostra a posição do cometa em relação ao Sol: http://www.apolo11.com/ison.php.

Aqui estão as possibilidades do que pode acontecer com o cometa:

Possibilidade 1 - ISON contorna o Sol
Se o cometa seguir exatamente o que é previsto pela mecânica celeste, deverá contornar o Sol e seguir seu rumo para dentro do Sistema Solar, mas com muito menos massa do que quando se aproximou. Se isso acontecer, a trilha de poeira deixada para trás permanecerá vagando no espaço até encontrar a Terra pelo caminho nos dias 14 e 15 de janeiro de 2014, provocando uma nova chuva meteoros. 

Possibilidade 2 - ISON mergulha no Sol
Outra possibilidade é que a interação gravitacional do Sol atraia ISON de tal maneira que sua velocidade de deslocamento não seja mais suficiente para impedir sua queda. Isso pode resultar na pulverização total do cometa antes de atingir a superfície solar ou então o choque contra a alta atmosfera da estrela. 

Possibilidade 3 - ISON se parte em vários pedaços
Outra possibilidade bastante forte é o rompimento do cometa provocado pelas forças de maré geradas antes de atingir o periélio, situação esta que poderá criar um espetáculo à parte caso o cometa já apresente grande brilho (baixa magnitude). Durante o rompimento, o cometa pode se despedaçar em dezenas de partes, da mesma forma que fez Shoemaker-levy 9 antes de atingir o planeta Júpiter em julho de 1994. 

Possibilidade 4 - ISON entra em Outburst
Além dessas possibilidades, não seria incomum se ISON entrasse em processo de Outburst, um evento ainda não perfeitamente explicado e que faz com que um cometa repentinamente perca muita massa e passa a brilhar centenas de vezes. Isso aconteceu no ano de 2007, quando o cometa periódico17P/Holmes passou repentinamente da magnitude 17 para 2.8, aumentado seu brilho em 600 vezes, sendo visível até mesmo à vista desarmada.
Não há qualquer risco do cometa colidir com a Terra, mesmo quando, no dia 26 de dezembro de 2013, chegará a apenas 64 milhões de quilômetros de distância. Com sua aproximação do sol, a tendência é ficar cada vez mais brilhante, pois acontece um derretimento de sua camada externa que em consequência deixa uma calda brilhante. No Brasil o cometa já pode ser visto, mas na madrugada do dia 28 de dezembro, (estará há cerca de 1,2 milhão de quilômetros do Sol), haverão mais possibilidades de ser visto. Quanto mais perto do Hemisfério Norte, mais chances há de localizá-lo no céu.

Aninha.


domingo, 24 de novembro de 2013

Estrela de Nêutrons.

Bom dia astrônomos! Acordei hoje inspirada em falar sobre as intrigantes estrelas de nêutrons... que fazem alusão com os pulsares, que falei anteriormente.

Estrela de nêutrons

Estrela de nêutrons é um estágio na vida de estrelas muito grandes que, depois de consumir todo o hidrogênio em seu núcleo e explodir em uma supernova, pode virar um corpo celeste extremamente denso e compacto onde não há mais átomos, mas um aglomerado de nêutrons. Por isso o nome: estrela de nêutrons.
Toda estrela tem um ciclo de nascimento, vida e morte e a estrela de nêutrons representa o estágio final para algumas estrelas que têm a massa de 8 ou mais vezes maior que a massa do sol.
Durante toda sua vida as estrelas mantêm um estado de equilíbrio onde a energia liberada pela fusão de hidrogênio em seu núcleo (na maioria dos casos) gera uma pressão suficiente para contrabalançar a energia da compressão gravitacional da estrela sobre suas camadas mais externas, evitando que ela caia sobre si.
Mas, quando uma estrela suficientemente grande já consumiu todo o hidrogênio de seu núcleo, o equilíbrio é perturbado. Ela começa a converter o hélio das camadas mais externas em elementos mais pesados e o processo de fusão vai ficando cada vez mais ineficiente (acontece que a fusão dos materiais que compõem a estrela depende do tamanho dela. Estrelas com massas muito pequenas não conseguem produzir calor suficiente para fundir elementos como o hélio porque quanto mais pesado for o material, maior a temperatura necessária para que haja a fusão).
Durante esse processo a estrela vai liberando enormes quantidades de energia para o espaço e os materiais mais pesados gerados pela fusão do hélio começam a “cair” para o interior da estrela formando um núcleo cada vez mais compacto (ao final ele pode ter até 1015 g/cm³). Quanto mais matéria vai sendo sugada para o núcleo mais rapidamente ele gira gerando um campo gravitacional cada vez mais forte. O equilíbrio que havia entre as camadas externas e o núcleo da estrela se esvai e ela colapsa, explodindo em uma supernova. A camada mais externa é expulsa para o espaço e o que resta é uma estrela formada totalmente por nêutrons: devido à alta densidade, seus prótons e elétrons se unem no núcleo anulando-se.
Uma estrela de nêutrons gira tão rápido que seu período rotacional pode levar apenas alguns milésimos de segundo. Quando o campo magnético da estrela de nêutrons não coincide com o seu eixo de rotação temos um pulsar: uma estrela que emite radiação (proveniente de seu movimento de rotação) de forma mais regular que o melhor dos relógios. O pulso é tão regular que no início os cientistas pensaram que os pulsos fossem algum sinal alienígena.




Fonte:
http://www.infoescola.com/cosmologia/estrela-de-neutrons/

Aninha.


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Pulsares.

Boa noite astrofísicos! A matéria que publicarei é muito interessante, acho fascinante! Espero que gostem!


Pulsares.


O primeiro pulsar foi descoberto em meados da década de 70, e hoje já conhecemos mais de 400 estrelas desse tipo.
Os pulsares podem ter um campo gravitacional até 1 bilhão de vezes mais forte que o da Terra. Para se ter uma ideia, um simples pedaço de papel amassado sobre sua superfície possuíra um peso de dezenas de milhões de toneladas.
Esses objetos possuem um funcionamento semelhante à um farol marítimo, emitindo luz em somente duas direções, como dois fachos, e giram em uma velocidade extremamente rápida: a rotação pode variar de alguns milésimos de segundo até alguns segundos, e são extremamente estáveis. Quando observamos em sua direção, o vemos pulsando. A luz pode somente ser observada uma vez a cada volta da estrela.
A maioria dos pulsares emitem luz na frequência de rádio. Os astrônomos ainda não sabem como e onde a luz visível dos pulsares é produzida, somente sabem que os feixes de luz são provenientes dos polos magnéticos do pulsar, que são extremamente fortes por sinal.
Um pulsar não possui átomos. Isso se deve ao fato da densidade nesses objetos ser tão alta que os prótons se fundem com elétrons, tornando-se nêutrons. Desse modo, os átomos não existem ali. Um pulsar é um tipo de estrela de nêutrons. Tal objeto possui uma massa semelhante à do Sol, o que não é tão incrível até consideramos o fato de que ela possui um diâmetro de somente 10 quilômetros, em média.
Os pulsares nunca estão totalmente isolados, pois precisam de combustível externo, já que não possuem gases como uma estrela comum. Portanto, ele captura esses gases localizados nas proximidades ou ainda pode sugar de outras estrelas, caso estejam próximas.
Os pulsares emitem ondas gravitacionais, algo previsto pela Teoria da Relatividade de Einstein. Tal fenômeno gera uma espécie de ondulação no tecido do espaço-tempo. Elas são muito fracas para serem detectadas com as antenas atuais, mas os as astrônomos já sabem que elas existem.

Curiosidade sobre os pulsares:
Cientistas descobriram um intrigante pulsar que se alterna entre duas personalidades muito diferentes. Em pouco mais de 1 segundo, a estrela pode aquietar a emissão de ondas de rádio e, ao mesmo tempo fazer com que suas emissões de raios-X se tornem muito mais brilhantes.
A equipe liderada por Wim Hermsen, da Universidade de Amsterdã, na Holanda, suspeita que essa variação seja causada pela magnetosfera do pulsar, ou pelo seu campo magnético. Essas mudanças, no entanto, são pouco compreendidas.
Localizado a 3 mil anos-luz da Terra, o novo pulsar descoberto é conhecido oficialmente como PSR B0943+10. Possui 5 milhões de anos de idade e completa uma rotação a cada 1,1 segundos, algo muito lento para uma estrela de seu tipo.
A equipe de Hermsen estava interessada em saber se os raios X variam entre os dois modos, assim como os pulsos de rádio. Eles examinaram o pulsar com o telescópio espacial XMM-Newton, da ESA, e combinaram as observações com as do trabalho feito em telescópios terrestres localizados na Holanda e Índia.
Eles ficaram surpresos ao encontrar o pulsar alternando entre fortes pulsos de rádio e fortes emissões de raios-X.
“O comportamento deste pulsar é bastante surpreendente. É como se ele tivesse duas personalidades distintas”, disse o co-autor do estudo Ben Stappers. “Como PSR B0943 +10 é um dos poucos pulsares conhecidos por emitir raios-X, descobrir como essa radiação de maior energia se comporta com as mudanças de rádio pode proporcionar uma nova visão sobre a natureza do processo de emissão.”
Nenhum modelo teórico previa esse comportamento para um pulsar. Agora, os pesquisadores irão procurar compreender os mecanismos físicos responsáveis por essa variação.




Fontes:

Aninha.


domingo, 3 de novembro de 2013

Supernovas.

Supernovas

As supernovas são um tipo de estrela que representam, na verdade, a morte de uma estrela. Para entender melhor é preciso compreender como se dá todo esse processo.

Uma estrela nasce sempre em uma nuvem de poeira e gás grande e fria que se encontra, geralmente entre outras estrelas de uma galáxia. Para que se inicie a formação de uma estrela é necessário que haja algum tipo de perturbação na nuvem como, por exemplo, a explosão de uma supernova como veremos mais à frente. Ocorrida a perturbação começam a se formar grumos (aglomerados de poeira e gás) no meio da nuvem, então esses grumos por causa da quantidade de massa e da temperatura sempre crescente começam a entrar em colapso e a arrastar cada vez mais matéria para dentro de si até formar um núcleo (isso leva cerca de milhões de anos, pouco tempo para uma estrela), chamado de protoestrela. Mesmo assim, a protoestrela continua se aquecendo e arrastando matéria por meio de gravidade até o seu núcleo até se estabilizar, e se esse núcleo tiver massa o suficiente ele forma uma estrela.
Toda estrela é composta basicamente por hélio e hidrogênio e ela vai consumindo esse combustível ao longo de sua vida até que ele se esgote, ou seja, até que todo o hidrogênio tenha sido consumido. Quando isso ocorre a estrela morre, mas nem sempre ela se transforma em uma supernova. Isso vai depender de seu tamanho.

Para que ao acabar o hidrogênio a estrela se transforme em uma supernova, ela deve ter uma massa bem maior que o Sol, por exemplo. Quando isso ocorre, ela começa a transformar o hélio em carbono através da fusão. É o mesmo que ocorre com outras estrelas menores, só que em uma estrela tão grande a massa é suficiente para fundir o carbono em elementos mais pesados como o enxofre e o ferro. Assim que o núcleo é fundido em ferro ele entra em colapso por causa de sua própria gravidade e começa a cair sobre si mesmo, a parte externa da ex-estrela é expulsa violentamente para o espaço e gera uma onda de choque que pode desencadear o nascimento de outras estrelas em outras galáxias. O núcleo se torna tão compacto e denso em questões de minutos, que uma pequena porção dele pesaria toneladas. Então em seu núcleo os prótons e os elétrons se fundem e formam nêutrons, nessa fase ela já é chamada de estrela de nêutrons. Se a estrela que morreu for aproximadamente trinta vezes maior que o sol então, ao invés de uma estrela de nêutrons ela formará um buraco negro.


Fonte:


Aninha.

Eclipse Solar ( 3/11 )

Boa tarde senhores jovens astrônomos! 
Bom, como muitos já devem saber, hoje, agora mesmo está ocorrendo um Eclipse Solar!
Infelizmente, ele é apenas visível para o Norte e Nordeste. 

Se quiserem acompanhar ao vivo aqui pela internet o Eclipse, acessem: http://climatologiageografica.org/acompanhe-ao-vivo-eclipse-solar/

Peço mais uma vez desculpas por não postar muita coisa esses dias. Estou em época de provas!!! Mas, nas férias, haverão muitas matérias disponíveis aqui no Fb.

The Mysteries of the Universe.
Aninha.