sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Pulsares.

Boa noite astrofísicos! A matéria que publicarei é muito interessante, acho fascinante! Espero que gostem!


Pulsares.


O primeiro pulsar foi descoberto em meados da década de 70, e hoje já conhecemos mais de 400 estrelas desse tipo.
Os pulsares podem ter um campo gravitacional até 1 bilhão de vezes mais forte que o da Terra. Para se ter uma ideia, um simples pedaço de papel amassado sobre sua superfície possuíra um peso de dezenas de milhões de toneladas.
Esses objetos possuem um funcionamento semelhante à um farol marítimo, emitindo luz em somente duas direções, como dois fachos, e giram em uma velocidade extremamente rápida: a rotação pode variar de alguns milésimos de segundo até alguns segundos, e são extremamente estáveis. Quando observamos em sua direção, o vemos pulsando. A luz pode somente ser observada uma vez a cada volta da estrela.
A maioria dos pulsares emitem luz na frequência de rádio. Os astrônomos ainda não sabem como e onde a luz visível dos pulsares é produzida, somente sabem que os feixes de luz são provenientes dos polos magnéticos do pulsar, que são extremamente fortes por sinal.
Um pulsar não possui átomos. Isso se deve ao fato da densidade nesses objetos ser tão alta que os prótons se fundem com elétrons, tornando-se nêutrons. Desse modo, os átomos não existem ali. Um pulsar é um tipo de estrela de nêutrons. Tal objeto possui uma massa semelhante à do Sol, o que não é tão incrível até consideramos o fato de que ela possui um diâmetro de somente 10 quilômetros, em média.
Os pulsares nunca estão totalmente isolados, pois precisam de combustível externo, já que não possuem gases como uma estrela comum. Portanto, ele captura esses gases localizados nas proximidades ou ainda pode sugar de outras estrelas, caso estejam próximas.
Os pulsares emitem ondas gravitacionais, algo previsto pela Teoria da Relatividade de Einstein. Tal fenômeno gera uma espécie de ondulação no tecido do espaço-tempo. Elas são muito fracas para serem detectadas com as antenas atuais, mas os as astrônomos já sabem que elas existem.

Curiosidade sobre os pulsares:
Cientistas descobriram um intrigante pulsar que se alterna entre duas personalidades muito diferentes. Em pouco mais de 1 segundo, a estrela pode aquietar a emissão de ondas de rádio e, ao mesmo tempo fazer com que suas emissões de raios-X se tornem muito mais brilhantes.
A equipe liderada por Wim Hermsen, da Universidade de Amsterdã, na Holanda, suspeita que essa variação seja causada pela magnetosfera do pulsar, ou pelo seu campo magnético. Essas mudanças, no entanto, são pouco compreendidas.
Localizado a 3 mil anos-luz da Terra, o novo pulsar descoberto é conhecido oficialmente como PSR B0943+10. Possui 5 milhões de anos de idade e completa uma rotação a cada 1,1 segundos, algo muito lento para uma estrela de seu tipo.
A equipe de Hermsen estava interessada em saber se os raios X variam entre os dois modos, assim como os pulsos de rádio. Eles examinaram o pulsar com o telescópio espacial XMM-Newton, da ESA, e combinaram as observações com as do trabalho feito em telescópios terrestres localizados na Holanda e Índia.
Eles ficaram surpresos ao encontrar o pulsar alternando entre fortes pulsos de rádio e fortes emissões de raios-X.
“O comportamento deste pulsar é bastante surpreendente. É como se ele tivesse duas personalidades distintas”, disse o co-autor do estudo Ben Stappers. “Como PSR B0943 +10 é um dos poucos pulsares conhecidos por emitir raios-X, descobrir como essa radiação de maior energia se comporta com as mudanças de rádio pode proporcionar uma nova visão sobre a natureza do processo de emissão.”
Nenhum modelo teórico previa esse comportamento para um pulsar. Agora, os pesquisadores irão procurar compreender os mecanismos físicos responsáveis por essa variação.




Fontes:

Aninha.


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