terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Feliz Natal!

Boa noite jovens e senhores astrofísicos!

Gostaria de desejar um ótimo Natal e Ano Novo pra vocês! Que o próximo ano seja muito bom, que continuemos pesquisando muito sobre o lindo e intrigante cosmos. Que possamos cada vez mais adquirir conhecimento e felicidade ( que são quase a mesma coisa ).....
Tudo de bom pessoal!

Aninha!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Estrelas.

Boa tarde!


O Sol é a estrela central do Sistema Solar. Todos os outros corpos do Sistema Solar, como planetas, planetas anões, asteroides, cometas e poeira, bem como todos os satélites associados a estes corpos, giram ao seu redor.
O Sol está à 149.600.000 km da Terra, distância que os estudiosos denominam UA ( Unidade Astronômica ).
Sua luz demora 8 minutos e 18 segundos para chegar à Terra.
A temperatura de sua superfície pode chegar à 6 mil graus Celsius, e seu núcleo, à 15 milhões de graus Celsius.


Sirius ( A ) é a estrela mais brilhante no céu noturno, localizada na constelação de Canis Major. Está há 8,6 anos-luz da Terra. Seu brilho é cerca de 20 vezes superior ao brilho do Sol.
Sirius é na realidade um sistema binário, ou seja, é constituído por duas estrelas: Sirius A é a estrela principal, aquela que vemos à vista desarmada; Sirius B é uma estrela anã branca, muito menos brilhante que Sirius A, sendo possível observar apenas com recurso a um bom telescópio.


Pólux ou Pollux é a estrela mais brilhante da constelação de Gemini e a 17ª mais brilhante de todo o céu. Está a 33,72 anos-luz da Terra. Irradia 43 vezes mais luminosidade que o Sol.



Arcturus é a estrela mais brilhante no hemisfério Norte. Embora emita 180 vezes mais energia do que o Sol, ela parece somente 110 vezes mais brilhante, pois grande parte da luz que emana é infravermelha e invisível ao olho humano.
Arcturus está a 37 anos-luz de distância de nós e poderia ser uma estrela binária, mas sua companheira é vinte vezes menos brilhante e muito difícil de ser vista. É a estrela mais brilhante da constelação do Boieiro e a quarta estrela mais brilhante no céu noturno.



Alpha Tauri conhecida como Aldebarã ou Aldebaran é a estrela mais brilhante da constelação Taurus. É também designada pelos nomes de Cor Tauri; Parilicium ou ainda, pelos códigos HR 1457 e HD 29139.
Ela está a 65,2 anos-luz da Terra.


Rigel é a estrela mais brilhante da constelação de Orion, e a sexta mais brilhante do céu. Está a 772, 9 anos-luz da Terra. Esta estrela tem aproximadamente uma massa equivalente a 20 massas solares e é algumas dezenas de milhares de vezes mais brilhante que o Sol. O diâmetro de Rigel está na ordem de aproximadamente 80 vezes superior ao diâmetro do Sol. Estas características fazem de Rigel uma estrela gigantesca, sendo classificada como uma estrela supergigante azul. A estrela Rigel faz parte de um sistema de 3 estrelas, sendo que os outros dois elementos são conhecidos por Rigel B e Rigel C, elementos esses significativamente mais pequenos e menos brilhantes que Rigel.



Eta Carinae, (na constelação da Quilha, ou "Carina", em latim), está a 7500 anos-luz da Terra. Uma estrela visível no Hemisfério Sul, mas não no Hemisfério Norte. Este sistema estelar está envolto numa densa nuvem de gases e poeiras, que forma uma nebulosa 400 vezes mais extensa do que o Sistema Solar, conhecida como a Nebulosa de Eta Carinae (ou NGC3372). Brilha como 4 a 5 milhões de sóis.
Espera-se que Eta Carinae possa explodir como uma supernova ou hipernova dentro de algum tempo nos próximos milhões de anos.

Aninha.

Homenagem a Carl Sagan

Amanhã completará 17 anos que o cientista Carl Sagan faleceu. Ele foi cientista, astrobiólogo, astrônomo, astrofísico, cosmólogo, escritor e divulgador científico norte-americano. 
Na minha opinião, os maiores legados que Carl deixou para a humanidade foram suas frases, como:

"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida."

"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar."

"Um livro é a prova de que os homens são capazes de fazer magia."

"Estamos irrevogavelmente em um caminho que nos levará às estrelas. A não ser que, por uma monstruosa capitulação ao egoísmo e à estupidez, acabemos nos destruindo."

"Se não existe vida fora da Terra, então o universo é um grande desperdício de espaço." (minha favorita).

Há muitas outras frases que o cientista americano citou em sua vida, mas acho essas as principais. Ele fez muita gente parar e refletir sobre muitos assuntos em seus livros, e merece uma homenagem. Amanhã, 20 de dezembro, troquem suas fotos de perfil ( Facebook ) pela de um homem muito importante para a sociedade. 


Que ele descanse em paz.

Maior estrela conhecida do Universo

Boa tarde pessoal! 

Hoje publiquei algumas fotos de estrelas, e publicarei mais ao longo do dia. Como o assunto é sobre estrelas, resolvi postar qual é a maior estrela conhecida do Universo. Bom, são ao todo quatro, denominadas em diferentes categorias. Veja:

TAMANHO

VY CANIS MAJORIS - 2100 vezes maior que o Sol

DIÂMETRO - 3 bilhões de quilômetros

ONDE FICA - Constelação de Cão Maior

Se o Sol fosse... - Um homem de 85 kg

A maior estrela da categoria seria... - Dois elefantes africanos


PESO

ETA CARINAE - 150 vezes mais pesada que o Sol

PESO - 298,365 x 1030 quilos

ONDE FICA - Constelação de Carina

Se o Sol fosse... - Uma lâmpada

A maior estrela da categoria seria... - Três vezes o show de luzes da Fremont Street, em Las Vegas.


LUMINOSIDADE

LBV 1806-20 - 38 milhões de vezes mais brilhante que o Sol

LUMINOSIDADE - 38 milhões de unidades

ONDE FICA - Constelação de Sagitário

Se o Sol fosse... - Um passo distante da terra...

A maior estrela da categoria seria... - ... a outra estrela mais próxima da terra estaria a 90 km de nós

PROXIMIDADE DA TERRA

PRÓXIMA CENTAURO - 4,2 anos-luz

SOL - 8 minutos e 18 segundos.

ONDE FICA - Constelação de Centauro.

Fonte:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-a-maior-estrela-do-universo.

The Mysteries of the Universe.
Aninha.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Cometa do Século reaparece!

Boa tarde pessoal que gosta de astrofísica!

Achei uma notícia muito interessante no site do Apollo 11, sobre o Cometa do Século!

Peguei as principais partes.



Cometa ISON: Pergunta e respostas sobre o cometa ISON.

Depois de o cometa C/2012 S1 ISON ser praticamente pulverizado pelo Sol e aparentemente ter ressuscitado na forma de nuvem, algumas perguntas e afirmações começaram a surgir na internet e isso já era esperado. Vejamos algumas dessas questões:

P - O cometa ISON mudou de órbita depois que atingiu o periélio e reapareceu novamente?
R - Não. Toda a nuvem de fragmentos, incluindo um possível micro núcleo segue órbita natural calculada. Não há mudança de rota e tudo está onde deveria estar. No entanto, à medida que a nuvem se espalha diminui a interação gravitacional entre os fragmentos, que tenderão a se espalhar.

P - Afinal de contas, ISON sobreviveu ao periélio?
R - Essa é uma pergunta difícil de responder, já que não existem imagens em alta resolução que permitam uma análise mais detalhada do interior da nuvem de poeira. Até agora, não há qualquer evidência que mostre uma área de condensação central que possa se assemelhar a um núcleo cometário.

No entanto, imagens feitas pelo telescópio SOHO (acima) e analisadas pelo astrofísico Toni Scarmato mostram uma área mais brilhante no centro da nuvem de detritos. Isso poderia significar um núcleo ativo, mas ainda é cedo para essa afirmação.

P - Quando os telescópios em terra poderão observar ISON novamente?
R - Neste momento, ISON está ainda muito próximo do Sol, mas em poucos dias os observadores do hemisfério norte terão a oportunidade de tentar ver o cometa ou sua nuvem de fragmentos. Aqui no hemisfério sul isso não será possível, a não ser em localidades mais próximas da linha do equador.

Cometa ISON reaparece e surpreende especialistas. E agora?

Após ter sido fulminado pelo Sol e declarado extinto por boa parte dos observadores, os restos mortais do cometa ISON ressurgiram na forma de uma brilhante nuvem de fragmentos em expansão que ninguém sabe como vai se comportar.
Após um fantástico rasante solar a 1.36 milhão de km/h e enfrentar cara a cara o calor infernal da estrela, o cometa C/2012 S1 ISON foi prematuramente declarado extinto. E não era para menos.

A confirmação de que ISON não estava totalmente pulverizado veio cerca de 4 horas após o periélio, quando as imagens do instrumento LASCO C3 mostraram um objeto muito brilhante surgindo atrás do anteparo do coronógrafo, na posição exata onde ISON deveria estar caso não tivesse sido pulverizado.

O que aconteceu com ISON?

Para muitos observadores, o que se vê neste momento é a nuvem de poeira em expansão e não um cometa propriamente dito, composto de núcleo, coma e cauda. Para outros, ainda é muito cedo para se tirar conclusões, pois devido à posição do cometa em relação ao Sol ainda não há imagens de alta resolução feitas por telescópio que possam comprovar ou não a existência de um núcleo.

De acordo com Karl Battams, cientista do Sungrazers Comets, ligado ao Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA, algumas partes do núcleo do ISON podem ter realmente resistido ao periélio. Para ele, parece que um pedaço de núcleo de ISON saiu ileso da corona solar. "Esse fragmento está ejetando poeira e gás, mas não sabemos quanto tempo ele pode sustentar isso", disse.

Até este momento, não se pode afirmar com certeza qual será o destino de ISON. Se existir um núcleo, o cometa deverá seguir sua jornada para dentro do Sistema Solar e passará pelas cercanias da Terra em janeiro de 2014. Se não tiver mais seu núcleo, a cortina de fragmentos será dissipada lentamente, selando definitivamente o destino do cometa.

Independente de ter ou não núcleo, o show que ISON proporcionou é inegável e até este momento nenhum astrônomo, amador ou profissional, sabe exatamente como o cometa vai se comportar nos próximos dias. É aguardar para conferir!



Gostaria de comunicar também que,  esta semana inteira estarei fora, e não poderei postar.


Aninha e Pinhão.


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Raios gama

Boa tarde astrofísicos!

Sempre tive um fascínio especial com raios gama, então, eis o post explicando mais sobre este fenômeno:

Os raios gama também conhecidos por Radiação gama e simbolizados por (γ), é um tipo de radiação eletromagnética produzida geralmente por elementos radioativos. As explosões cósmicas de raios gama são os fenômenos que emitem a maior quantidade de energia por unidade de tempo no universo.

Os raios gama, devido à alta energia que possuem, são capazes de penetrar profundamente na matéria, e em consequência dessa propriedade o processo de irradiação de diferentes produtos com raios gama cresce significativamente no mundo.

Em razão da sua elevada energia, a radiação gama pode causar danos ao núcleo das células, por isso eles são utilizados em pequenas proporções, como para esterilizar equipamentos médicos e alimentos.

Quando o núcleo atômico se desintegra, pode emitir três tipos de radiações que são denominadas de radiação alfa, radiação beta e radiação gama. Se fizermos essas três radiações passarem por um campo magnético, perceberemos que elas se separam. Os raios alfa se direcionam para um lado e os raios beta para outro, pois são partículas positivas e negativas, respectivamente. Já a radiação gama não sofre desvio, pois não são partículas eletrizadas, mas sim radiações eletromagnéticas.

Fontes:

http://www.brasilescola.com/fisica/raios-gama-1.htm

Aninha.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Curiosidade de buraco negro.

Boa tarde astrofísicos!


Acabei de ver um programa muito interessante, sobre buracos negros... é muito legal e completo!
Acessem o link: http://www.youtube.com/watch?v=-WPeeciMTTU


Aninha.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Cometa C/2012 S1 ISON!

Boa tarde astrônomos!

Um assunto que está gerando certa “polêmica” na astronomia, se assim posso dizer, é o cometa ISON, denominado como Cometa do Século.

Acessem este link para saber como observá-lo e quando: http://misteriosdomundo.com/cometa-ison-ja-pode-ser-visto-olho-nu-saiba-como-observa-lo.

Este outro link mostra a posição do cometa em relação ao Sol: http://www.apolo11.com/ison.php.

Aqui estão as possibilidades do que pode acontecer com o cometa:

Possibilidade 1 - ISON contorna o Sol
Se o cometa seguir exatamente o que é previsto pela mecânica celeste, deverá contornar o Sol e seguir seu rumo para dentro do Sistema Solar, mas com muito menos massa do que quando se aproximou. Se isso acontecer, a trilha de poeira deixada para trás permanecerá vagando no espaço até encontrar a Terra pelo caminho nos dias 14 e 15 de janeiro de 2014, provocando uma nova chuva meteoros. 

Possibilidade 2 - ISON mergulha no Sol
Outra possibilidade é que a interação gravitacional do Sol atraia ISON de tal maneira que sua velocidade de deslocamento não seja mais suficiente para impedir sua queda. Isso pode resultar na pulverização total do cometa antes de atingir a superfície solar ou então o choque contra a alta atmosfera da estrela. 

Possibilidade 3 - ISON se parte em vários pedaços
Outra possibilidade bastante forte é o rompimento do cometa provocado pelas forças de maré geradas antes de atingir o periélio, situação esta que poderá criar um espetáculo à parte caso o cometa já apresente grande brilho (baixa magnitude). Durante o rompimento, o cometa pode se despedaçar em dezenas de partes, da mesma forma que fez Shoemaker-levy 9 antes de atingir o planeta Júpiter em julho de 1994. 

Possibilidade 4 - ISON entra em Outburst
Além dessas possibilidades, não seria incomum se ISON entrasse em processo de Outburst, um evento ainda não perfeitamente explicado e que faz com que um cometa repentinamente perca muita massa e passa a brilhar centenas de vezes. Isso aconteceu no ano de 2007, quando o cometa periódico17P/Holmes passou repentinamente da magnitude 17 para 2.8, aumentado seu brilho em 600 vezes, sendo visível até mesmo à vista desarmada.
Não há qualquer risco do cometa colidir com a Terra, mesmo quando, no dia 26 de dezembro de 2013, chegará a apenas 64 milhões de quilômetros de distância. Com sua aproximação do sol, a tendência é ficar cada vez mais brilhante, pois acontece um derretimento de sua camada externa que em consequência deixa uma calda brilhante. No Brasil o cometa já pode ser visto, mas na madrugada do dia 28 de dezembro, (estará há cerca de 1,2 milhão de quilômetros do Sol), haverão mais possibilidades de ser visto. Quanto mais perto do Hemisfério Norte, mais chances há de localizá-lo no céu.

Aninha.


domingo, 24 de novembro de 2013

Estrela de Nêutrons.

Bom dia astrônomos! Acordei hoje inspirada em falar sobre as intrigantes estrelas de nêutrons... que fazem alusão com os pulsares, que falei anteriormente.

Estrela de nêutrons

Estrela de nêutrons é um estágio na vida de estrelas muito grandes que, depois de consumir todo o hidrogênio em seu núcleo e explodir em uma supernova, pode virar um corpo celeste extremamente denso e compacto onde não há mais átomos, mas um aglomerado de nêutrons. Por isso o nome: estrela de nêutrons.
Toda estrela tem um ciclo de nascimento, vida e morte e a estrela de nêutrons representa o estágio final para algumas estrelas que têm a massa de 8 ou mais vezes maior que a massa do sol.
Durante toda sua vida as estrelas mantêm um estado de equilíbrio onde a energia liberada pela fusão de hidrogênio em seu núcleo (na maioria dos casos) gera uma pressão suficiente para contrabalançar a energia da compressão gravitacional da estrela sobre suas camadas mais externas, evitando que ela caia sobre si.
Mas, quando uma estrela suficientemente grande já consumiu todo o hidrogênio de seu núcleo, o equilíbrio é perturbado. Ela começa a converter o hélio das camadas mais externas em elementos mais pesados e o processo de fusão vai ficando cada vez mais ineficiente (acontece que a fusão dos materiais que compõem a estrela depende do tamanho dela. Estrelas com massas muito pequenas não conseguem produzir calor suficiente para fundir elementos como o hélio porque quanto mais pesado for o material, maior a temperatura necessária para que haja a fusão).
Durante esse processo a estrela vai liberando enormes quantidades de energia para o espaço e os materiais mais pesados gerados pela fusão do hélio começam a “cair” para o interior da estrela formando um núcleo cada vez mais compacto (ao final ele pode ter até 1015 g/cm³). Quanto mais matéria vai sendo sugada para o núcleo mais rapidamente ele gira gerando um campo gravitacional cada vez mais forte. O equilíbrio que havia entre as camadas externas e o núcleo da estrela se esvai e ela colapsa, explodindo em uma supernova. A camada mais externa é expulsa para o espaço e o que resta é uma estrela formada totalmente por nêutrons: devido à alta densidade, seus prótons e elétrons se unem no núcleo anulando-se.
Uma estrela de nêutrons gira tão rápido que seu período rotacional pode levar apenas alguns milésimos de segundo. Quando o campo magnético da estrela de nêutrons não coincide com o seu eixo de rotação temos um pulsar: uma estrela que emite radiação (proveniente de seu movimento de rotação) de forma mais regular que o melhor dos relógios. O pulso é tão regular que no início os cientistas pensaram que os pulsos fossem algum sinal alienígena.




Fonte:
http://www.infoescola.com/cosmologia/estrela-de-neutrons/

Aninha.


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Pulsares.

Boa noite astrofísicos! A matéria que publicarei é muito interessante, acho fascinante! Espero que gostem!


Pulsares.


O primeiro pulsar foi descoberto em meados da década de 70, e hoje já conhecemos mais de 400 estrelas desse tipo.
Os pulsares podem ter um campo gravitacional até 1 bilhão de vezes mais forte que o da Terra. Para se ter uma ideia, um simples pedaço de papel amassado sobre sua superfície possuíra um peso de dezenas de milhões de toneladas.
Esses objetos possuem um funcionamento semelhante à um farol marítimo, emitindo luz em somente duas direções, como dois fachos, e giram em uma velocidade extremamente rápida: a rotação pode variar de alguns milésimos de segundo até alguns segundos, e são extremamente estáveis. Quando observamos em sua direção, o vemos pulsando. A luz pode somente ser observada uma vez a cada volta da estrela.
A maioria dos pulsares emitem luz na frequência de rádio. Os astrônomos ainda não sabem como e onde a luz visível dos pulsares é produzida, somente sabem que os feixes de luz são provenientes dos polos magnéticos do pulsar, que são extremamente fortes por sinal.
Um pulsar não possui átomos. Isso se deve ao fato da densidade nesses objetos ser tão alta que os prótons se fundem com elétrons, tornando-se nêutrons. Desse modo, os átomos não existem ali. Um pulsar é um tipo de estrela de nêutrons. Tal objeto possui uma massa semelhante à do Sol, o que não é tão incrível até consideramos o fato de que ela possui um diâmetro de somente 10 quilômetros, em média.
Os pulsares nunca estão totalmente isolados, pois precisam de combustível externo, já que não possuem gases como uma estrela comum. Portanto, ele captura esses gases localizados nas proximidades ou ainda pode sugar de outras estrelas, caso estejam próximas.
Os pulsares emitem ondas gravitacionais, algo previsto pela Teoria da Relatividade de Einstein. Tal fenômeno gera uma espécie de ondulação no tecido do espaço-tempo. Elas são muito fracas para serem detectadas com as antenas atuais, mas os as astrônomos já sabem que elas existem.

Curiosidade sobre os pulsares:
Cientistas descobriram um intrigante pulsar que se alterna entre duas personalidades muito diferentes. Em pouco mais de 1 segundo, a estrela pode aquietar a emissão de ondas de rádio e, ao mesmo tempo fazer com que suas emissões de raios-X se tornem muito mais brilhantes.
A equipe liderada por Wim Hermsen, da Universidade de Amsterdã, na Holanda, suspeita que essa variação seja causada pela magnetosfera do pulsar, ou pelo seu campo magnético. Essas mudanças, no entanto, são pouco compreendidas.
Localizado a 3 mil anos-luz da Terra, o novo pulsar descoberto é conhecido oficialmente como PSR B0943+10. Possui 5 milhões de anos de idade e completa uma rotação a cada 1,1 segundos, algo muito lento para uma estrela de seu tipo.
A equipe de Hermsen estava interessada em saber se os raios X variam entre os dois modos, assim como os pulsos de rádio. Eles examinaram o pulsar com o telescópio espacial XMM-Newton, da ESA, e combinaram as observações com as do trabalho feito em telescópios terrestres localizados na Holanda e Índia.
Eles ficaram surpresos ao encontrar o pulsar alternando entre fortes pulsos de rádio e fortes emissões de raios-X.
“O comportamento deste pulsar é bastante surpreendente. É como se ele tivesse duas personalidades distintas”, disse o co-autor do estudo Ben Stappers. “Como PSR B0943 +10 é um dos poucos pulsares conhecidos por emitir raios-X, descobrir como essa radiação de maior energia se comporta com as mudanças de rádio pode proporcionar uma nova visão sobre a natureza do processo de emissão.”
Nenhum modelo teórico previa esse comportamento para um pulsar. Agora, os pesquisadores irão procurar compreender os mecanismos físicos responsáveis por essa variação.




Fontes:

Aninha.


domingo, 3 de novembro de 2013

Supernovas.

Supernovas

As supernovas são um tipo de estrela que representam, na verdade, a morte de uma estrela. Para entender melhor é preciso compreender como se dá todo esse processo.

Uma estrela nasce sempre em uma nuvem de poeira e gás grande e fria que se encontra, geralmente entre outras estrelas de uma galáxia. Para que se inicie a formação de uma estrela é necessário que haja algum tipo de perturbação na nuvem como, por exemplo, a explosão de uma supernova como veremos mais à frente. Ocorrida a perturbação começam a se formar grumos (aglomerados de poeira e gás) no meio da nuvem, então esses grumos por causa da quantidade de massa e da temperatura sempre crescente começam a entrar em colapso e a arrastar cada vez mais matéria para dentro de si até formar um núcleo (isso leva cerca de milhões de anos, pouco tempo para uma estrela), chamado de protoestrela. Mesmo assim, a protoestrela continua se aquecendo e arrastando matéria por meio de gravidade até o seu núcleo até se estabilizar, e se esse núcleo tiver massa o suficiente ele forma uma estrela.
Toda estrela é composta basicamente por hélio e hidrogênio e ela vai consumindo esse combustível ao longo de sua vida até que ele se esgote, ou seja, até que todo o hidrogênio tenha sido consumido. Quando isso ocorre a estrela morre, mas nem sempre ela se transforma em uma supernova. Isso vai depender de seu tamanho.

Para que ao acabar o hidrogênio a estrela se transforme em uma supernova, ela deve ter uma massa bem maior que o Sol, por exemplo. Quando isso ocorre, ela começa a transformar o hélio em carbono através da fusão. É o mesmo que ocorre com outras estrelas menores, só que em uma estrela tão grande a massa é suficiente para fundir o carbono em elementos mais pesados como o enxofre e o ferro. Assim que o núcleo é fundido em ferro ele entra em colapso por causa de sua própria gravidade e começa a cair sobre si mesmo, a parte externa da ex-estrela é expulsa violentamente para o espaço e gera uma onda de choque que pode desencadear o nascimento de outras estrelas em outras galáxias. O núcleo se torna tão compacto e denso em questões de minutos, que uma pequena porção dele pesaria toneladas. Então em seu núcleo os prótons e os elétrons se fundem e formam nêutrons, nessa fase ela já é chamada de estrela de nêutrons. Se a estrela que morreu for aproximadamente trinta vezes maior que o sol então, ao invés de uma estrela de nêutrons ela formará um buraco negro.


Fonte:


Aninha.

Eclipse Solar ( 3/11 )

Boa tarde senhores jovens astrônomos! 
Bom, como muitos já devem saber, hoje, agora mesmo está ocorrendo um Eclipse Solar!
Infelizmente, ele é apenas visível para o Norte e Nordeste. 

Se quiserem acompanhar ao vivo aqui pela internet o Eclipse, acessem: http://climatologiageografica.org/acompanhe-ao-vivo-eclipse-solar/

Peço mais uma vez desculpas por não postar muita coisa esses dias. Estou em época de provas!!! Mas, nas férias, haverão muitas matérias disponíveis aqui no Fb.

The Mysteries of the Universe.
Aninha.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Antimatéria

Como havia dito, aqui está a matéria sobre a antimatéria:

Antimatéria

É o inverso do que é a matéria. Ela é composta de antipartículas, que possuem a mesma característica das partículas (massa e rotação), mas com carga elétrica contrária. É o caso do pósitron, também conhecido como antielétron, que tem carga positiva. Ou do antipróton, que, diferente do próton, é negativo. O conceito de antimatéria foi proposto pelo físico inglês Paulo Dirac em 1928. Ele revisou a equação de Einstein, considerando que a massa também poderia ser negativa. Sendo assim, a fórmula ficaria: E=+ou-mc2. Com base na teoria, a comunidade científica passou a estudar o tema mais a fundo e descobriu uma potente fonte de energia, com 100% de aproveitamento. Hoje, o grande desafio é conseguir produzi-la em grande quantidade - já que ela não é encontrada na Terra.

Já li em um livro, Anjos e Demônios, de Dan Brown, que para formar a antimatéria, é preciso fazer:
Acelerar duas partículas ultrafinas ( subatômicas ) numa velocidade colossal, fazê-las colidirem e neste local, começará a “brotar” antimatéria.

A antimatéria, como alguns já devem saber, em contato com a matéria, é muito “perigosa”, pois há um aniquilamento, uma explosão. Como é visto acima, a antimatéria não é encontrada na Terra, nem na Via Láctea.

Fonte:



Aninha.

Nebulosas!

Mais algumas fotos, de nebulosas!








Espero que gostem!
Aninha.

Constelações

Como vão, jovens astrônomos?
Aqui são algumas das constelações que podemos contemplar no céu!



Muitos acreditam que nossos "antepassados" aliens vieram daí! Orion.

Constelação de Escorpião ( Meu signo  ).







Signos do zodíaco.

Aninha.


Curiosidades do Universo

Boa noite pessoal!
Estava pesquisando umas curiosidades e olhem só o que eu vi e achei interessante:

A Terra pesa 5 980 000 000 000 000 000 000 000 kg.

Um carro a 160km/h demoraria 221 000 milhões de anos para chegar ao centro da Via Láctea.

O Universo expande-se cerca de 1,6 bilhões de km/h.

A constelação Cruzeiro do Sul tem 54 estrelas, das quais só consegues ver 5 à vista desarmada.

A Lua afasta-se da Terra cerca de 3cm por ano.

As estrelas anãs são tão densas, que um dado feito desse matéria pesaria tanto quanto um carro.

A estrela Eta Carinae emite cerca de 5 milhões de vezes mais energia que o Sol.

Todos os anos caem cerca de 150 toneladas de meteoritos e fragmentos na Terra, um média de 410kg por dia.

Em 1846 foi anunciada a descoberta de uma 2° Lua em órbita da Terra. Mais recentemente, entre 1966 e 1969, foram anunciadas mais 10 luas. Todos acabaram por não se demonstrar verdadeiras.

As estrelas não cintilam. O que vemos, é a interferência da atmosfera terrestre na luz que chega até nós.

Não conseguimos ver uma única estrela em tempo real, e a maioria vemos mesmo com milhares de anos de atraso. Até o nosso Sol demora 8 minutos e 18 segundos a chegar até nós, pelo que se explodisse, demoraríamos esses 8 minutos para perceber. E algumas estrelas que observamos no céu podem já não existir!

O primeiro pé a pousar na Lua ( de Neil Armstrong ) calçava o número 41.

O menor buraco negro já descoberto, tem apenas 24km de diâmetro. Na verdade, esses micro buracos negros exercem uma força de atração muito mais forte que os grandes, ou seja, quanto menores, mais devastadores! O seu corpo junto a buraco negro, seria transformado num simples fio de espaguete.
Mercúrio e Vênus são os únicos planetas que não têm luas.

Vênus é o planeta mais brilhantes do Sistema Solar, pois sua atmosfera reflete muito a luz solar.

Urano foi o primeiro planeta descoberto com a ajuda de um telescópio, em 1871.

Com uma nave de 257 000km/h, demoraríamos 2 anos e seis meses para sair do Sistema Solar.

Os cientistas acreditam que podem ocorrer chuvas de diamantes em Netuno.

Planeta é uma palavra grega que significa viajante. Deram esse nome a eles pois estes se deslocam em relação às estrelas “fixas”.

A ventania de Netuno pode chegar a 2100km/h.


Fonte:

http://www.astronomoamador.net/2011/23-curiosidades-universo

Aninha.

Matéria e Energia Escuras.

Boa noite astrônomos!
Hoje, falarei sobre esses dois assuntos que me intrigam muito: Energia e matéria escura.
Mais tarde, fazei um post falando sobre a antimatéria. 

Energia escura.

Em cosmologia, a energia escura é uma forma hipotética de energia que estaria distribuída por todo espaço e tende a acelerar a expansão do Universo. A principal característica da energia escura é ter uma forte pressão negativa. De acordo com a teoria da relatividade, o efeito de tal pressão negativa seria semelhante, qualitativamente, a uma força que age em larga escala em oposição à gravidade. Tal efeito hipotético é frequentemente utilizado, por diversas teorias atuais que tentam explicar as observações que apontam para um universo em expansão acelerada.
A natureza da energia escura é um dos maiores desafios atuais da física, da cosmologia e da filosofia. Existem hoje muitos modelos fenomenológicos diferentes, contudo os dados observacionais ainda estão longe de selecionar um em detrimento dos demais. Isso acontece porque a escolha de um modelo de energia escura depende de um bom conhecimento da variação temporal da taxa de expansão do universo o que exige a observação de propriedades de objetos a distâncias muito grandes.
As principais formas das diferentes propostas de energia escura são: a constante cosmológica (que pode ser interpretada tanto como uma modificação de natureza geométrica nas equações de campo da relatividade geral, quanto como um efeito da energia do vácuo, a qual preenche o universo de maneira homogênea); e a quintessência (usualmente modelado como campo escalar cuja densidade de energia pode variar no tempo e no espaço).
Outra proposta relativamente popular entre pesquisadores é a quartessência que visa unificar os conceitos de energia escura e matéria escura postulando a existência de uma forma de energia conhecida como gás de Chaplygin que seria responsável tanto pelos efeitos das duas componentes escuras.

Matéria escura

É uma parte do Universo que os astrônomos sabem que existe, mas ainda não sabem exatamente o que seja. É matéria, porque se consegue medir sua existência por meio da força gravitacional que ela exerce. E é escura, porque não emite nenhuma luz. Essa segunda propriedade é justamente o que dificulta seu estudo. Todas as observações de corpos no espaço são feitas a partir da luz ou de outro tipo de radiação eletromagnética emitida ou refletida pelos astros. Como a matéria escura não faz nenhuma dessas coisas, é "invisível". Ainda assim, sabe-se que ela está lá. Na década de 1930, o astrônomo Fritz Zwicky, um húngaro radicado nos Estados Unidos, calculou a massa de algumas galáxias e percebeu que ela era 400 vezes maior do que sugeriam as estrelas observadas! A diferença está justamente na massa de matéria escura. E quanta diferença! Pelas contas do professor Fritz, você deve ter percebido que ela não é apenas um detalhe na composição do Universo, e, sim, seu principal ingrediente. Hoje em dia, calcula-se que ela corresponda a mais ou menos 95% do Universo. É como se todas as galáxias que conhecemos atualmente fossem apenas alguns pedacinhos de chocolate encravados no grande bolo do Universo. Existem várias teorias sobre o que seria a tal massa escura. O mais provável é que ela seja feita de partículas subatômicas, menores que nêutrons, prótons e elétrons e ainda indetectáveis pelos atuais instrumentos de medição dos cientistas. Para terminar, vale um esclarecimento: apesar da semelhança no nome, matéria escura não tem nada a ver com buraco negro. "A massa escura é um componente do Universo, sem luz, enquanto o buraco negro é um objeto astrofísico com um campo gravitacional tão forte que não deixa nem mesmo a luz escapar", afirma o astrônomo Enos Picazzio, da Universidade de São Paulo (USP).


Fonte:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-materia-escura

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Aninha.